Pesquisa personalizada

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Dia dos Namorados!

Ontem foi dia dos namorados. 

Depois de um final de semana extremamente triste, tomei uma resolução na minha vida: nunca mais vou deixar para demonstrar o meu amor e a minha gratidão depois, qualquer que seja  - por meu marido, por minhas filhas, por um amigo, por um bicho, por uma planta, pela minha casa, por um pôr-de-sol...


 Esse foi o presente do entardecer de ontem na Demétria! E minhas filhotas perguntando: "Nossa, mãe, porque você tem que ficar parando para fotografar?" . Um dia elas vão saber.


Agora é assim - cada dia tem que ser vivido como se fosse o último.

Esse pensamento não é novidade. Quem não se lembra da música do Legião? 

"É preciso amar as pessoas
Como se não houvesse amanhã
Porque se você parar pra pensar
Na verdade não há."

Mas acontece que a correria dos dias vem atropelando as nossas vontades e acabamos por esquecer... Aí, de repente, vem um acontecimento repentino e, assim bruscamente, essa verdade bate à nossa cara!

E, sendo assim, já começando o meu exercício diário de gratidão, resolvi fazer uma surpresinha para o amor da minha vida. Muito simples - bem simples mesmo. De acordo com as minhas possibilidades nesse momento. Mas de todo o meu coração!


 Teve declaração no prato...





E arranjo à luz de vela com as florzinhas da Mussaenda roubadas do Sítio Bahia!



Simples Assim. 


E agora vou deixar aqui embaixo de presente para você que passou por aqui um lindo texto da Ana Jácomo que diz tudo o que eu queria dizer, mas com palavras melhores.


"Quem dera eu aprendesse a viver cada dia como se fosse o último. O último para dizer “obrigada”. O último para dizer “me desculpa”. O último para dizer “eu te amo”. O último para abraçar cada pessoa amada com aquele abraço bom que faz um coração cantar para o outro. O último para apreciar a vida com o entusiasmo que não guarda nenhuma delícia nem ternura pra depois. O último para fazer as pazes. Para desfazer enganos. Para saborear com calma, como se me servissem um banquete, a preciosidade genuína que cada único respiro humano representa.

Quem dera eu aprendesse a viver cada dia como se fosse o último. O último pra esquecer tolices. O último para ignorar o que, no fim das contas, não tem a menor importância. O último para rir até o coração dançar. O último para chorar toda dor que não transbordou e virou nódoa no tecido da vida. O último para deixar o coração aprontar todas as artes que quiser. O último para ser útil em toda circunstância que me for possível. O último para não deixar o tempo escoar inutilmente entre os dedos das horas.

Quem dera eu aprendesse a viver cada dia como se fosse o último. O último para me maravilhar diante de cada expressão da natureza com o olhar demorado de quem olha pela primeira vez. O último para ouvir aquela música que acende sóis por toda a extensão da minha alma. O último para ler, de novo, o poema que diz tanto de mim que eu me sinto caber nos olhos do poeta que o escreveu. O último para desembaraçar os fios emaranhados dos medos que me acompanham.

Quem dera eu aprendesse a viver cada dia como se fosse o último. Eu não perderia uma chance para me presentear com os agrados que me nutrem. Eu criaria mais oportunidades para dizer o meu amor. Para expressar a minha admiração. Para destacar para cada pessoa a beleza singular que ela tem. Para compartilhar. Eu não adiaria delicadezas. Não pouparia compreensão. Não desperdiçaria energia com perigos imaginários e com uma série de bobagens que só me afastam da vida.

Quem dera eu aprendesse a viver cada dia como se fosse o último, porque pode ser."


Com amor,

Bió

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Gostou? Então deixe aqui o seu comentário!
Ah, e não se esqueça de contar para os seus amigos!