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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Natal...finalmente!


Agora sim o Natal está chegando de verdade! Passei os últimos dias pensando em escrever um post com uma mensagem de Natal, algo que refletisse o que eu sinto, o que eu desejo para esta época de renovação e que eu gostaria de dizer aos meus amigos... mas a correria foi tanta que acabei não conseguindo me inspirar e escrever!

Hoje finalmente cheguei decidida a escrever e, por coincidência (ou não!!) acabei de ler um texto muito inspirador, trecho do livro "O Amor Tem Mil Caras", da psicanalista Ligia Rosenberg Aratangy.

Resolvi, assim, começar o post dividindo com vocês este texto, que espelha muito do que sinto bem aqui dentro, mas que não saberia escrever tão bonito!



"(...)A pessoa que sou não é bem a que eu gostaria de ter sido. Não sou (nem nunca serei) perfeita, maravilhosa, fascinante. Sou apenas uma mulher do meu tempo, bem intensionada mas bastante desajeitada, suficientemente sensível para perceber as necessidades e desejos do meu próximo, mas, na maioria das vezes, incompetente para atendê-los. E já aprendi que não serei nunca muito diferente dessa que sou hoje. Terei mais cabelos brancos, mais rugas, posso até enfeitar um pouco a minha imagem interna e externa, dar uns arremates, prestar mais atenção para tentar errar menos. Mas a essência não vai mudar. Perfeita, não serei nunca, nem com cirurgias plásticas, nem com mais algumas décadas de análise.
Pensando bem, talvez o mundo não tenha perdido muito, ao ficar definitivamente privado dessa que eu acreditava que deveria ser. Talvez para que o mundo fique melhor, mais aconchegante, mais quentinho, o que está em falta não são seres olímpicos e perfeitos; mas reles mortais, falíveis e humanos, um pouco mais conformados com as fraquezas e limitações, as próprias e as alheias. Já há culpa demais, frustações demais. Onipotência demais.
Desta vez, ao invés de sair correndo para não deixar pendente para janeiro, proponho que se tome uma atitude nova.
Poderíamos hastear, antes que o ano acabe, a bandeira da trégua, do descanso. Vamos anunciar a hora da conquista maior: gostar do que a gente conseguiu, sem lamentar o que supostamente deveria ter conquistado. A hora de valorizar o que a gente é, sem se remoer pelo que poderia ter sido e não foi.
Antes que o ano acabe, vou procurar meus filhos, um por um, para dizer-lhes que fiz o que pude por eles, neste ano que acaba e em todos os outros. Certamente menos do que eu gostaria de ter feito, muito menos do que eles acreditam merecer, mas o máximo que se fez possível dentro dos meus humanos limites.

Vou olhar nos olhos do companheiro e reiterar o que ele provavelmente já descobriu: não sou a princesa do reino da fantasia, não há encantamento a ser quebrado para me tornar loura e linda, meiga e delicada. Minha medida é esta que aqui está, para o bem ou para o mal. Nem mais, nem menos.
Ou seja: o ano que vem, não serei nem melhor nem mais bonita do que tenho sido. Mas talvez venha a ser uma pessoa tranquila, mais tolerante comigo mesma e com os outros. Espero que seja o suficiente."



Neste Natal, o que eu desejo, sinceramente, é que cada um possa olhar bem fundo dentro de si mesmo e consiga identificar os medos, as atitudes e os sentimentos que deseja trocar, aqueles que deseja reforçar e que consiga sentir uma profunda gratidão por tudo o que viveu até agora.
E, claro, que essa época traga energia renovada para que seja possível realizar tudo o que pretendermos no ano que vem!

...E, se ainda não der, tudo bem! Afinal ao fim de cada ano temos uma nova chance de começar de novo!

E aqui vai a minha árvore com alguns dos meus desejos!





Feliz Natal!


Com amor,
Bió

2 comentários:

  1. Lindo Bió! Como tudo o que vc faz! Te amo muuuito! Te desejo FELICIDADES SEMPRE! da sua e sempre AMIGA DO PEITO Carla de Carvalho

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  2. Adorei! Seja Feliz! Sempre! Beijo grande, Fi.

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